Innocence is a live performance
created in 2021 in Portugal, on my ancestor's farm, to question behaviors and ask for better practices. Creating discomfort, and criticizing, exposing the excessive consumeristic habits in a capitalistic society.
With this project I tried to create awareness on the importance of our connection with nature, which can lead us to a new, and more connected life experiences. We are not apart from nature, we are one with it.
This performance illustrates the natural beauty and connection of nature with us humans, and at the same time, our disconnection.
“A inocência dita inocente é esquecida, é invisível, é associada a uma pureza in-humana. A inocência, a meu ver, tem cor, tem textura, tem carne, tem força. A inocência, sem ser humanizada é ilusão, é engano, é etérea memória perdida de algo nunca recuperado. Esta que vos apresento é pura, é unidade, mas é também força, é abertura, é canção.
A cor a que me refiro é o vermelho, cor viva, cor de vida, de luta, de força, que esconde mas deixa ver.
A loucura é necessária, aliás, perdoem-me é vital. É meio necessário de um entendimento íntimo, é verdade pura do que nos habita, é conversa real connosco e com o mundo. Devíamos mais vezes deixar-nos vestir pela loucura, deixar-nos surpreender por ela e pelas suas possibilidades infinitas.
Tentamos a cada dia controlar todos os estados menos controláveis/controlados do nosso ser que acabamos por nos reprimir ao que tanto nos poderia ensinar sobre nós, sobre os outros.”
Rita Bourbon
Madness and innocence as an equilibrium
created in 2021 in Portugal, on my ancestor's farm, to question behaviors and ask for better practices. Creating discomfort, and criticizing, exposing the excessive consumeristic habits in a capitalistic society.
With this project I tried to create awareness on the importance of our connection with nature, which can lead us to a new, and more connected life experiences. We are not apart from nature, we are one with it.
This performance illustrates the natural beauty and connection of nature with us humans, and at the same time, our disconnection.
“A inocência dita inocente é esquecida, é invisível, é associada a uma pureza in-humana. A inocência, a meu ver, tem cor, tem textura, tem carne, tem força. A inocência, sem ser humanizada é ilusão, é engano, é etérea memória perdida de algo nunca recuperado. Esta que vos apresento é pura, é unidade, mas é também força, é abertura, é canção.
A cor a que me refiro é o vermelho, cor viva, cor de vida, de luta, de força, que esconde mas deixa ver.
A loucura é necessária, aliás, perdoem-me é vital. É meio necessário de um entendimento íntimo, é verdade pura do que nos habita, é conversa real connosco e com o mundo. Devíamos mais vezes deixar-nos vestir pela loucura, deixar-nos surpreender por ela e pelas suas possibilidades infinitas.
Tentamos a cada dia controlar todos os estados menos controláveis/controlados do nosso ser que acabamos por nos reprimir ao que tanto nos poderia ensinar sobre nós, sobre os outros.”
Rita Bourbon
Madness and innocence as an equilibrium
Frames of the Performance Innocence and Madness as an equilibrium 03”08, 2021